Onze médicos, dos 26 que foram convocados para trabalharem em Fortaleza,
no Ceará, pelo programa federal "Mais Médicos" já desistiram de atuar
na capital antes mesmo de iniciarem os trabalhos. Esse número representa
quase 50% dos profissionais chamados para atuarem na cidade.
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), as desistências começaram antes mesmo dos médicos chegarem a Fortaleza. Quatro deles não embarcaram para a cidade, dois desistiram ainda durante o curso que foi realizado pela Secretaria Estadual de Saúde do Ceará, e cinco optaram por sair do programa na segunda-feira (2), quando foi realizado uma solenidade de recepção dos médicos e indicado onde eles iriam trabalhar.
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), as desistências começaram antes mesmo dos médicos chegarem a Fortaleza. Quatro deles não embarcaram para a cidade, dois desistiram ainda durante o curso que foi realizado pela Secretaria Estadual de Saúde do Ceará, e cinco optaram por sair do programa na segunda-feira (2), quando foi realizado uma solenidade de recepção dos médicos e indicado onde eles iriam trabalhar.
Ainda segundo a SMS, o principal motivo de desistência foi a carga horária de 40 horas semanas (que me média dá 8h diárias, cinco dias na semana) e a distância entre as Unidades de Atençao Primárias, o local onde atuariam, e a residência desses médicos. A SMS informou ainda que a maioria dos médicos desistentes eram cearenses e formados pela Universidade Federal do Ceará.
Os médicos que foram chamados pelo programa federal, em Fortaleza, foram alocados em bairros das Regionais V e III. A coordenadora de saúde da Regional V, Rosélia Mesquita, se posicionou sobre as desistências. "As pessoas têm rejeição à Regional V por ela ter fama de ser violenta, ser a mais pobre e ter um IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) baixo".
CEARÁ - No Estado, foram chamados 110 médicos para
trabalharem em 49 municípios. Destes 28 são cubanos, que foram lotados
nos municípios de Acopiara (3), Amontada (3), Catarina (3), Cruz (2),
Granja (3), Ipu (2), Itapagé (2), Marco (2), Morada Nova (2),
Quiterianópolis (2), Reriutaba (2) e Santana do Acaraú (2).
Ao todo, o Ceará ofertou 944 vagas no programa em 128 dos 184 municípios. Até a manhã desta quarta-feira (4) a Secretaria da Saúde do Estado ainda não informou o número de desistências em todo o estado.
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