sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Chacina termina com sete pessoas mortas em Realengo, na Zona Oeste do Rio


Sete pessoas morreram em uma chacina em Realengo, na Zona Oeste da cidade, na noite desta quinta-feira. 

Os corpos foram encontrados com marcas de tiros de fuzil 556 e de pistola 9mm na varanda de uma casa no número 499 da Rua Nuretama. De acordo com o relato de testemunhas, a chacina foi cometida por homens encapuzados que chegaram ao local por volta das 23h em três carros. As vítimas foram identificadas como Toni Anderson Damásio Alves, de 37 anos; Renata Souza da Silva, de 30; Leandro Marcos Pereira, de 24; Alex Prudêncio de Amorim, de 28; Luan Santos da Cunha e os irmãos Amanda Silva Guimarães, de 27, e Cleiton Guimarães.

Segundo o delegado da Divisão de Homicídios (DH), Pablo Rodrigues, no interior da casa foi encontrada uma pequena quantidade de droga, além de objetos como cachimbos e papel de seda. Uma moto, sem placa, também foi apreendida.

Testemunhas relataram que, para pular o muro da casa, os assassinos usaram uma van, que estava estacionada na calçada. Houve gritaria e as vítimas foram encurraladas na varanda principal do imóvel, onde foram executadas com vários tiros. De acordo com moradores de rua, a casa, que pertencia ao casal Toni e Renata, era frequentava por pessoas que consumiam drogas no local.

Dois carros da Defesa Civil foram até a Rua Nuretama para a remoção dos corpos, que foram levados para o Instituto Médico-Legal (IML). No local, familiares das vítimas acompanharam o serviço. Uma mulher passou mal e desmaiou. O tio de Toni Anderson, Iderval Antônio Gonçalves, de 70 anos, confirmou que o seu sobrinho e a mulher recebiam amigos para o consumo de drogas. Por conta disso, o casal perdeu a guarda dos dois filhos, que estão sendo criados por parentes.

- Alguns vizinhos contaram que ouviram os disparos, mas ainda não há nada de concreto. Meu sobrinho tinha problemas com drogas desde os 15 anos. Mas, apesar disso, ele nunca foi violento - contou Iderval.
Ainda segundo moradores, que não quiseram se identificar, Toni sempre morou no bairro e nos últimos anos a sua casa era frequentava por várias pessoas, principalmente no período da madrugada. Vizinhos já tinham chamado a Polícia Militar por conta do barulho que o grupo fazia.

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