Professores e servidores das três universidades estaduais do Ceará
decidiram manter a greve após reunião com reitores e o líder do Governo
na Assembleia Legislativa (AL), deputado José Sarto (Pros). O encontro
foi realizado na tarde de ontem na AL. Depois de quatro horas de
negociações, os grevistas recusaram a proposta do Governo de encerrar a
paralisação e criar uma comissão que estude as mudanças a serem
implantadas nas universidades.
“Não representa nossa categoria
(a proposta). Vamos manter a greve”, defendeu Fábio Queiroz, professor
do departamento de História da Universidade Regional do Cariri (Urca).
Para ele, a negociação ainda não começou. “Está na hora de o Governo
ouvir, efetivamente, as nossas reivindicações”, disse.
Entre
as exigências dos docentes, o comando de greve das universidades
reivindica a realização de concurso para professores efetivos,
investimento na infraestrutura das instituições, melhores condições de
trabalho e a regulamentação do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos
(PCCV). Professores, alunos e servidores também querem discutir a pauta
de reivindicações diretamente com o governador Cid Gomes.
Todavia,
para Sarto, a proposta é inviável. O deputado afirmou que a reunião
serviu para tentar condensar as propostas e fazer evoluir a negociação.
“Essas negociações nunca são pacíficas e consensuais de imediato”,
ponderou. “A proposta é nossa e entendo que seja razoável”, argumentou.
Uma nova reunião foi agendada para a próxima terça-feira.
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