O cantor Nelson Ned morreu na manhã de
ontem, aos 66 anos, devido a complicações de um quadro de pneumonia que o
levou a ser internado no Hospital Regional de Cotia no sábado. Seu
corpo foi cremado na noite de ontem no Cemitério Horto da Paz, em
Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo.
No sábado, ele havia dado entrada na instituição com um quadro de infecção respiratória aguda, pneumonia e problemas na bexiga.
Nelson Ned d´Ávila Pinto nasceu em Ubá, em Minas Gerais, em 2 de março de 1947.
Nos anos 60, iniciou a carreira como cantor romântico e gravou discos
que repercutiram, inclusive, na América Latina, uma vez que cantava
também em espanhol. Sua primeira gravação foi em 1960, pela Polydor, com
a música “Eu Sonhei que Tu Estavas tão Linda”, de Lamartine Babo e
Francisco Matoso.
Seu maior sucesso é a canção “Tudo Passará”, de 1969. Essa música
teve mais de 40 regravações. Entre seus hits, estão também “Tamanho não é
Documento”, “Não Tenho Culpa de Ser Triste”, “Caprichoso”, “Será, Será”
e “Se eu Pudesse Conversar com Deus”.
Durante a década de 1970, foi rotulado como fazendo parte de um lado
“brega” da MPB, ao lado de nomes como Reginaldo Rossi, Odair José,
Moacyr Franco, Waldick Soriano e Agnaldo Timóteo. Segundo o cantor, ele
só não foi parte da Jovem Guarda porque era “anão e feio”.
Em 1996, Ned lançou a biografia “O Pequeno Gigante da Canção”,
referência à sua condição de anão. Ele mede 1,12 m de altura. O apelido
foi dado ele pelo ator Paulo Gracindo.
O artista sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) em 2003 Como
consequência da doença, perdeu a visão de um olho e precisou se
locomover com a ajuda de uma cadeira de rodas, além de enfrentar
diabetes, hipertensão arterial e foi diagnosticado também com Mal de
Alzheimer em fase inicial.
Na década de 1990, tornou-se evangélico e passou a catar músicas gospel.
Com 45 milhões de cópias de discos vendidos em todo o mundo, Ned foi o
primeiro latino-americano a vender 1 milhão de discos no mercado dos
EUA.
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