segunda-feira, 30 de março de 2015

Mais um ministro pode ser vítima de “sincericídio”

Mais um ministro pode ser vítima de seu “sincericídio”. Após a queda de Cid Gomes do Ministério da Educação, por dizer que na Câmara dos Deputados haviam de “300 a 400 achacadores”, agora o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, corre o risco de ter o mesmo destino. Mas em vez de acusar parlamentares, o ministro acabou fazendo declarações polêmicas contra a própria presidente da República, Dilma Rousseff.

Em um evento fechado, Levy disse que a presidente Dilma Rousseff demonstra um “desejo genuíno” de acertar, mas não o faz “da maneira mais fácil” e “efetiva”. A declaração, feita em inglês para dezenas de alunos da escola de Negócios da Universidade de Chicago, foi divulgada pelo portal da Folha de S.Paulo no sábado. Na noite de sábado, Levy divulgou nota em que diz ter sido mal interpretado.

No mesmo dia, várias lideranças políticas criticaram a declaração afirmando que ela pode contribuir para enfraquecer o governo em um momento em que ele já está fragilizado. Eles já admitiam que Levy será convidado a se explicar melhor sua fala na audiência a que comparecerá, terça­feira, na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado. O Planalto não quis se pronunciar sobre o caso.

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