A personalidade de Cristóvão Borges contrasta com o atual momento do Flamengo, um clube em ebulição após a demissão de Vanderlei Luxemburgo, um time de tropeços em sequência. Mas a voz serena e o jeito tranquilo de ser, características inerentes ao estilo do baiano, de 55 anos, marcaram as primeiras palavras dele como treinador do Rubro-Negro.
Ele foi apresentado nesta quinta-feira, no Ninho do Urubu, e não se assustou com o tamanho do desafio. Cristóvão chega ao quarto clube na carreira – já dirigiu Vasco, Bahia e Fluminense –, e o Tricolor, do qual foi demitido em março último, é justamente seu primeiro adversário. Domingo, às 18h30, no Maracanã, é dia de Fla-Flu.
– Fui bem recebido. Estou muito contente, feliz, me sentindo um profissional privilegiado de ter a chance de dirigir esse grande clube. Conheço algumas pessoas, já trabalhei com elas, e as outras me receberam muito bem. Estou muito à vontade, sei o tamanho do clube e vou procurar aproveitar muito bem a oportunidade.
Cristóvão reconheceu que o momento é de cobrança, situação tratado pelo próprio como natural. Ele crê que o atual elenco pode produzir muito mais e, com essa convicção, mostrou-se confiante em tirar o Flamengo das últimas posições da tabela – o time é o 17º colocado, na zona de rebaixamento, com apenas um ponto.
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