terça-feira, 12 de maio de 2015

PDT dá meia volta e quer ficar com Dilma

Ameaçado de perder o Ministério do Trabalho e os cargos que mantém nos Estados, o PDT faz meia volta para reconquistar a confiança do Palácio do Planalto e promete votar a favor da Medida Provisória que reduz as desonerações das empresas nas contribuições sociais e previdenciárias. A medida faz parte do ajuste fiscal e tem como principal objetivo recuperar a arrecadação tributária da União.

Como estímulo à manutenção e geração de empregos, os Governos Lula e Dilma recorreram à redução da carga tributária como mecanismo para aquecer a economia. Agora, o Governo quer rever esses benefícios e as empresas se preparam para pagar mais impostos. Como o PDT, em bloco, com os seus 19 deputados federais, traiu o Governo na votação da Medida Provisória 665, que reduziu o tempo do seguro desemprego para os trabalhadores, agora o partido quer se redimir com o Palácio do Planalto.

A reaproximação do PDT com o Governo Federal, segundo registra, nesta terça-feira (12/05), a coluna Painel, do Jornal Folha de São Paulo, se deu em conversa do vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), com o líder da bancada pedetista na Câmara Federal, André Figueiredo.

Segundo a coluna Painel, ” o líder do PDT na Câmara, André Figueiredo (CE), prometeu a Michel Temer que a sigla votará a favor do projeto de lei que revê as desonerações. A decisão pode dar sobrevida ao partido na base aliada após a primeira votação do ajuste fiscal”.  No Ceará, a indicação de cargos na área do Ministério do Trabalho passa pelo comando de Figueiredo que sentiu a pressão de aliados para se reaproximar do Governo Dilma.

Nenhum comentário:

Postar um comentário