quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Menino fica com braço "invertido", e mãe faz apelo para conseguir cirurgia em hospital público


Uma frentista faz um apelo para que o filho pequeno passe por uma cirurgia corretiva no braço esquerdo em um hospital público de Manaus, no Amazonas. Moradora do bairro Armando Mendes, na Zona Lesta da cidade, Keyde Martins Lima, de 28 anos, conta que o menino, Railson Lima, de 8, ficou com parte do membro virado ao contrário após sofrer um acidente doméstico há cinco anos. Desde então, ele sente dores e tem dificuldades para fazer algumas tarefas na escola. A mulher diz ainda que, apesar da gravidade do caso, ainda não conseguiu definir a data da operação na Fundação Hospital Adriano Jorge, onde o caso do paciente é acompanhado. 

Ele caiu da escada de casa quando tinha três anos. Na época, foi o pai que levou ele ao Hospital da Criança João Lúcio. O ortopedista olhou meu filho, engessou o braço dele e disse para seguirmos o acompanhamento no Hospital Adriano Jorge. O menino ficou cerca de sete dias com o braço engessado, quando fomos até esse hospital. O médico fez um exame de raio-X e disse que precisaria tirar o gesso na hora, mas não explicou o motivo. Ele nos aconselhou a seguir o tratamento com fisioterapia. Mas o braço do meu filho estava ao contrário — explicou Keyde. Ainda segundo a frentista, esse mesmo ortopedista disse apenas após “muito tempo” que o menino precisaria ser operado, mas quando tivesse mais velho, com sete anos. 

Durante todos esses anos, a mãe conta que levou o menino até a unidade de saúde para ser monitorado. Há cerca de um ano, quando menino fez sete anos, ela cobrou novamente dos médicos uma cirurgia para ajudar o filho. Ela, na ocasião, decidiu procurar a avaliação de outro especialista na unidade. 

Esse outro ortopedista me disse que meu filho já deveria te sido operado há muito tempo, na época em que sofreu o acidente — disse Keyde. — Já tem cinco meses que a gente deu nossos dados no hospital para que ele faça a cirurgia, mas até agora nada. 

A mulher conta que a situação do filho a deixa assustada e pede ajuda para apressar a realização da cirurgia corretiva. 

Ele não tem muito movimento no braço esquerdo. O bracinho dele não estica. Em alguns movimentos que ele faz, ele sente dor. Em muitas coisas na escola ele sai prejudicado — diz a mãe.

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