segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Polícia realiza maior apreensão de medicamentos do Ceará

A Polícia Civil do Estado do Ceará, por meio da Divisão de Combate ao Tráfico de Drogas (DCTD), prendeu três pessoas e recolheu 140 mil comprimidos na segunda fase da Operação 'Tarja Preta', que investiga um esquema de vendas e desvios de remédios. Foi a maior apreensão de medicamentos já realizada no Estado, informaram as autoridades nesta segunda-feira (28). 

Nesta tarde, a Polícia Civil deu mais detalhes sobre a segunda fase da operação 'Tarja Preta', em coletiva realizada na sede da DCTD. Entre os comprimidos apreendidos, aliás, as autorizadades já informaram que há antidepressivos e abortivos, além de anabolizantes. 

Um dos presos nesta segunda fase, José Leonardo Sales de Freitas (de idade não informada), estava foragido desde a primeira fase da operação e foi detido a partir de um mandado de prisão preventivo expedido pela Justiça e cumprido nesta segunda-feira (28). Ele foi encontrado em uma residência onde se escondia, no bairro Jurema, em Caucaia, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). 

Raimundo Nonato Macedo da Costa, 60, foi preso no dia 22 de novembro deste ano, na posse de 101 mil comprimidos, quando ia realizar uma entrega em um supermercado da Av. Oliveira Paiva, no bairro Cidade dos Funcionários, em Fortaleza. 

Já Antônio Gottardo Sousa Araújo, 57, foi preso dois dias depois, no último dia 24 de novembro, na posse de quase 40 mil comprimidos. Ele morava no bairro Parquelândia, na Capital. 

Desvios da rede pública 

"É provável que esta seja a maior apreensão de medicamentos não só do Ceará, mas de todo o Nordeste", afirma a diretora adjunta da DCTD, delegada Patrícia Bezerra. Segundo ela, apesar de nenhum dos presos nesta segunda fase ter relação com a Secretaria de Saúde do Estado (Sesa), várias caixas de medicamentos contêm o carimbo de "venda proibida", o que deixa claro que foram desviadas da rede pública de saúde. 

Patrícia também informou que as investigações continuam e que "alguns alvos já estão sendo levantados". Conforme diz, a Polícia Civil tem atuado em várias frentes para inibir os criminosos, incluindo nas farmácias, entre funcionários e ex-funcionários da Sesa e no núcleo de pessoas envolvidas na chegada de medicamentos de fora do País.

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