segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Bancos elevam proposta de reajuste salarial para funcionários em greve

A Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) apresentou nesta segunda-feira ao Comando Nacional dos Bancários uma nova proposta, que inclui um reajuste de 7,5% --o que representa aumento de 3,1% acima da inflação-- para quem ganha até R$ 5.250.

Para salários superiores a esse patamar, a proposta prevê um fixo de R$ 393,75 ou reajuste de 4,29%, equivalente à inflação do período --o que for maior.

Anteriormente, eram 6,5% de reajuste para quem ganha até R$ 4.100 e um valor fixo de R$ 266,50 para os demais.

Os novos pisos salariais, se a proposta da Fenaban for aceita, vão de R$ 748,59 para R$ 870,84 na portaria e de R$ 1.074,46 para R$ 1.250,00 para escritório e caixa.

A proposta também melhora a PLR (Participação nos Lucros e Resultados) para 90% do salário mais R$ 1.100,80, limitado ao teto de R$ 7.181.

A negociação foi interrompida para o almoço e continua nesta tarde. Ao final, o comando se reunirá para avaliar as propostas dos bancos e definir orientações para as assembleias que serão realizadas nesta quarta-feira em todo o país.

"Esses avanços na proposta dos bancos são resultado direto da força da greve nacional dos bancários, principalmente nos bancos privados", avalia Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Bancários) e coordenador do Comando Nacional dos Bancários.

A paralisação entra hoje no 13° dia de greve nacional da categoria. Os sindicatos informaram que 8.278 agências não funcionaram na sexta-feira --42% das 19,8 mil que existem no país. Em São Paulo, 667 agências fecharam na capital e em mais 16 municípios, segundo a categoria. O balanço desta segunda-feira ainda não foi divulgado.

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