Criminalista Paulo Quezado atuará no júri como assistente da acusação
A Justiça aguarda do Ministério Público Estadual a designação de um promotor para a realização do julgamento do ex-capitão da Polícia Militar, Daniel Bezerra, acusado de ter assassinado dois estudantes de Medicina (irmãos) na cidade de Iguatu, no dia 17 de março de 2007.
O julgamento foi marcado pelo juiz titular da Primeira Vara daquela Comarca, José Batista de Andrade. No entanto, a sessão corre o risco de não ser realizada na data marcada (dia 14 próximo), porque o promotor de Justiça está de férias.
Processo
O rumoroso processo que trata do duplo assassinato ficou pronto para ser levado a julgamento na semana passada, depois que o magistrado tomou várias decisões sobre pedidos de perícias feitos pela defesa do ex-PM.
O Juiz indeferiu o pedido para que fosse feita uma nova perícia na camisa que o ex-capitão usava no dia em que assassinou, a tiros, os irmãos acadêmicos de Medicina, Marcelo e Leonardo Moreno Teixeira. O juiz também reduziu o número de testemunhas de defesa do réu e não acatou o pedido para que fosse realizada uma reconstituição do duplo homicídio naquela cidade.
Na família das vítimas o clima é de expectativa quanto ao Júri e que seja feita justiça. O advogado Paulo Quezado, um dos maiores criminalistas do Ceará, vai atuar no julgamento como assistente da acusação. Ele espera que a Procuradoria Geral da Justiça (PGJ) nomeie um promotor para a sessão.
Caso o MP não designe um representante, o julgamento será adiado para 2011.
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