O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), vai reajustar o salário mínimo regional, conhecido também como mínimo paulista, a pelo menos R$ 600.
A decisão mantém tradição do Estado de ter um piso regional mais alto que o salário mínimo nacional e também conta com viés político.
O valor coincide com o prometido pelo ex-governador José Serra (PSDB) durante a disputa presidencial para o salário mínimo nacional e com o patamar de reajuste que a oposição defenderá no Congresso, baseada na campanha à Presidência.
Na última terça-feira, o próximo líder do PSDB na Câmara, Duarte Nogueira (SP), declarou que os tucanos resgatariam o valor propagandeado por Serra na campanha. O governo federal admite subi-lo de R$ 510 para, no máximo, R$ 545.
Ontem, após reunião com sete centrais sindicais, Alckmin evitou divulgar um valor. Disse que ainda estava “ouvindo sugestões”.
O mínimo regional fixa o piso para profissionais que não têm base salarial estabelecida por acordos sindicais ou convenções trabalhistas.
São beneficiados com a medida, por exemplo, vendedores, empregados domésticos e costureiros.
Nenhum comentário:
Postar um comentário