terça-feira, 22 de março de 2011

Cearenses fora do novo partido

A nova legenda partidária que está sendo criada no cenário político brasileiro, o Partido Social Democrático (PSD), que tem como principal articulador o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, na década de 90, no Ceará, teve como o seu único representante na Assembleia Legislativa, o hoje líder tucano, Marcos Cals.

No lançamento da agremiação, domingo último, em Salvador, foram anunciados os nomes de algumas lideranças de vários partidos, em diferentes Estados, que vão compor a nova legenda. De princípio, o partido vai atuar em nove Estados, entre eles São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Goiás, Acre e Amazonas. No Ceará não há nomes, agora, para a nova sigla.

No plano nacional, o PSD foi criado em julho de 1945 e extinto por um Ato Institucional, no Regime Revolucionário, em outubro de 1965. Nesta fase, o partido teve uma atuação destacada no Ceará, registrando em seus quadros políticos como Menezes Pimentel, Raul Barbosa, Martins Rodrigues e Expedito Machado, dentre outros.

Na década de 80, a legenda foi recriada pelo ex-governador César Cals de Oliveira Filho. Em 2003, deixou de existir porque foi incorporado ao Partido Trabalhista Brasileiro (PTB). Nesta segunda fase, a legenda participou das eleições estaduais sempre em coligação com outras agremiações.

Como filiado ao Partido Social Democrático, Marcos Cals foi eleito em 1990 e 1994. Em 1998, Cals já estava no PSDB, mas o PSD, mesmo coligado com o PSDB e o PPS, não elegeu nenhum dos seus candidatos.

Nas eleições de 2002, o PSD teve o candidato a deputado estadual mais votado no Estado, Francisco de Assis Cavalcante Nogueira (Delegado Cavalcante), que deixou a legenda em 2003 em função da incorporação ao PTB.

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