quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Justiça nega pedido de registro civil

Quando assinaram o contrato de união homoafetiva estável três meses e meio atrás, os auxiliares administrativos Leonardo de Carvalho Praxedes, 36, e José Irapuã Mendes Brandão, 35, pensavam estar próximos de alcançar o status de casados. Ledo engano.

Ao tentar converter a relação para um registro civil, o casal teve o pedido negado pela Justiça. A decisão desfavorável aos primeiros gays beneficiados pelo reconhecimento do Supremo Tribunal Federal (STF) das uniões entre pessoas do mesmo sexo foi tomada na última segunda-feira, 29.

A ideia de solicitar isso ao Fórum Clóvis Beviláqua surgiu depois de Irapuã tentar incluir Leonardo como dependente no plano de saúde e ter a solicitação negada. Ele foi informado de que a decisão do STF era nova demais e nenhuma norma da Agência Nacional de Saúde Complementar (ANS) previa o ato. “Se tivéssemos um registro civil, seriam obrigados a me incluir, porque teria valor de casamento”, explica Leonardo.

Instância superior

Os dois vão levar a conversão ao Tribunal de Justiça. A petição será protocolada hoje à tarde, no mesmo momento em que 25 casais irão oficializar suas relações homoafetivas num mutirão realizado na Cidade da Criança.

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