Um sonho de criança atraiu Wladson Andrade de Lima à morte. O menino, de apenas 11 anos, não podia ver um celular que os olhos brilhavam. Ele havia comprado um aparelho, há cinco dias e, por ainda não ter pago, foi assassinado a tijoladas. A morte trágica deixou familiares, conhecidos e até a Polícia, revoltados. Inconformado, o pai da criança não largava o corpo do filho e gritava esperançoso: “olha, policial, o braço dele está mexendo, meu filho tá vivo”.
O corpo do garoto foi encontrado em um matagal, no fim da tarde de ontem, com o rosto desfigurado, ao lado de uma antena de rádio, no bairro Pajuçara, em Maracanaú. Segundo o cunhado da vítima, Tiago Domingos, o menino estava em casa, por volta das 11 horas, quando dois rapazes o chamaram na calçada. “Ele conversou com os homens e saiu, dizendo que iria para o colégio e não voltou mais”, conta, abalado.
Ao lado do corpo, a Polícia encontrou um bloco de tijolos que tria sido usado no crime. Segundo o fiscal de policiamento do 14º Batalhão da PM, subtenente Wellington Alves, foi uma morte chocante. “Ele foi atraído para o local sem chances de se defender e de pagar a dívida de apenas R$ 30. Os pais dele não sabiam sobre o dinheiro. Quando tomaram conhecimento, era tarde, o menino já tinha morrido”, relata o PM.
“Ele era um menino estudioso, que não tinha malícia e não era envolvido com nada”, conta o cunhado. O subtenente disse que um dos suspeito do crime foi preso. Faremos de tudo para prender o outro acusado”.
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