
O número de
municípios com contas irregulares no Brasil representa 64,4% do total de
cidades do País. No Ceará, 65,8% dos municípios têm pelo menos um item não
comprovado no Cauc. O montante deixa o Estado como o sexto com o maior número
de municípios em situação de débito com a União.
Por conta da
situação de inadimplência, 119 prefeitos do Ceará ficam impedidos de fazer as
chamadas “transferências voluntárias” com o Governo Federal, até que organizem
as finanças de seus municípios. Esse tipo de transferência consiste na entrega
de recursos correntes ou de capital, a título de cooperação, auxílio ou
assistência financeira. Não estão incluídos aí repasses como o do Fundo de
Participação dos Municípios (FPM), de determinação constitucional, ou os
destinados ao Sistema Único de Saúde (SUS).
Ainda assim, a CNM
trata a situação desses municípios como “bastante preocupante”. “É necessário
achar uma maneira de evitar que mais da metade das cidades brasileiras
enfrentem estes problemas, pois se temos esse cenário é sinal de que alguma
coisa não está bem na Federação brasileira”, diz a confederação em trecho do
relatório divulgado ontem.
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