As mudanças no departamento de futebol, a chegada de Paulo Pelaipe para
ser diretor executivo em substituição a Zinho, a saída de Vagner Love – principal líder do elenco até então – e o fato de Ibson e Liedson
terem sido colocados à disposição do mercado começam a causar as
primeiras agitações e insatisfações nos bastidores do Flamengo. Fato é
que internamente alguns jogadores contestam não as novas medidas, mas
como as negociações estão sendo conduzidas. Existem também pontos de
interrogação entre a comissão técnica.
No sábado, ao ser anunciada a saída de Love, muitos jogadores
demonstraram contrariedade com a condução da nova diretoria. Isso porque
o atacante criticou e revelou a alguns companheiros sobre o teor das
conversas que teve com os dirigentes.
O Rubro-Negro tinha uma dívida com Vagner e com o CSKA. Ele recebia um
salário de cerca de R$ 500 mil, e os pagamentos de luvas e de R$ 1,2
milhão de direitos de imagem estavam atrasados. Diante do quadro que via
pela frente, a atual diretoria procurou o atacante e deixou claro que
não teria como pagá-lo e nem aos russos. Love se viu com apenas uma
opção: sair do clube e voltar a Moscou. O clube do leste europeu
“esqueceu” a dívida de R$ 16,2 milhões do Rubro-Negro para tê-lo
novamente.
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