sexta-feira, 17 de maio de 2013

Cagece reajusta tarifas de água do Interior em 8,51%


Em pleno período de seca, com pouca ou quase nenhuma água chegando às torneiras, os consumidores de 149 municípios do Interior cearense irão pagar 8,51% mais pelos serviços de abastecimento de água e de esgotamento sanitário fornecidos pela Cagece. Solicitado em março pela Companhia e autorizado no último dia 9 pela Agência Reguladora dos Serviços Públicos Delegados do Ceará (Arce), o reajuste começa a valer no próximo de 15 de junho, 30 dias após divulgação oficial do novo índice, o que deve acontecer hoje, dia 17.

O aumento foi confirmado no fim da tarde de ontem, pelo gerente de Faturamento e Arrecadação da Cagece, João Rodrigues Neto. "Vamos aplicar reajuste de forma linear para todos os setores e faixas em 149 municípios. Acabei de receber esta informação da diretoria. O (percentual) de Fortaleza será anunciado na próxima semana", declarou Rodrigues Neto.

Com o aumento, o preço médio do metro cúbico de água nesses municípios atendidos pela Companhia passa de R$ 2,19 para R$ 2,376. No ano passado, alegando problemas de defasagem tarifária, a Cagece aumentou os seus serviços em 12, 91% , valor muito superior à inflação do período. "Ainda estamos reordenando a base dos ativos da empresa, para que possamos calcular essa defasagem", justificou. No acumulado desses dois anos, o preço da água beneficiada aumentou 22,5%.

Linearidade

"Todos vão sentir o mesmo impacto (no bolso), porque o reajuste será aplicado em todas as faixas de consumidores", reiterou o gerente. Ele explica que o peso do aumento de 8,51% será sentido por todos, mas proporcionalmente, porque a Cagece aplica oito tipos de tarifas diferentes, distribuídas entre várias categorias de usuários.

Dessa forma, a tarifa residencial social, a menor aplicada pela Companhia, para consumidores de até dez metros cúbicos de água, subirá dos atuais R$ 0,69 para R$ 0,74, o metro cúbico.

A tarifa comercial popular, que atinge sobretudo as micros e pequenas empresas, subirá de R$ 2,23 para R$ 2,41, enquanto a da indústria saltará de R$ 4,32 para R$ 4,68, o metro cúbico.

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