quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Número de mortos após repressão a islamitas no Egito passa de 500


A violenta dispersão dos acampamentos de manifestantes no Cairo que exigiam o retorno do presidente deposto Mohamed Morsi ao poder e os confrontos espalhados pelo Egito deixaram pelo menos 525 mortos, a maioria civis, segundo um novo balanço oficial divulgado pelo Ministério da Saúde nesta quinta-feira (15).

Este foi o dia mais violento desde a revolta que derrubou o ditador Hosni Mubarak do poder, no início de 2011.

De acordo com o porta-voz, 137 pessoas morreram na praça Rabaa al-Adawiya do Cairo, principal área ocupada pelos manifestantes que exigiam o retorno ao poder do presidente islamita destituído em 3 de julho pelo exército.

Em outra praça, Al-Nahda, um pouco menor e também ocupada há um mês e meios pelos partidários de Morsi, 57 pessoas morreram na quarta-feira.

As outras 227 mortes aconteceram no restante do país, segundo a mesma fonte.

As duas praças foram invadidas e violentamente desalojadas na quarta-feira pelas forças de segurança e pelo exército.

Após os confrontos, o exército instaurou estado de emergência durante um mês no país, com um toque de recolher no Cairo e em metade do Egito, das 19h (14h0 de Brasília) às 6h (1h).

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