A parceria temporária entre o governador Eduardo Campos (PSB-PE) e o
senador Aécio Neves (PSDB-MG), possíveis adversários em 2014, não foi
bem recebida por governadores de quatro estados, onde as siglas
governam.
Isso porque a ideia de Campos e Aécio objetiva fortalecer seus nomes,
evitando assim agressões mútuas e concentra a convergência nas críticas
ao governo Dilma Rousseff (PT).
Nos 14 Estados administrados por socialistas e tucanos, o pacto
pré-eleitoral encontrou os maiores problemas no Amapá, Ceará e Espírito
Santo, onde os governadores socialistas Camilo Capiberibe, Cid Gomes e
Renato Casagrande, respectivamente, preferem manter proximidade com o
governo petista.
Disposto a manter aliança com o PT, Cid Gomes tem opinião contrária à candidatura própria do partido em 2014.
Na última semana o governador cearense postou em seu perfil no
Twitter uma crítica contra o próprio partido. Na postagem Cid questiona o
papel que a legenda socialista irá desempenhar nas eleições do próximo
ano. “Linha auxiliar do PSDB. Será este o papel do PSB em 2014”, postou.
Goiás é o quarto Estado que também apresenta dificuldades, já que em
2014 o governador tucano, Marconi Perillo, deverá disputar a reeleição
contra o empresário Vanderlan Cardoso, recém-filiado ao PSB. O embate
difícil quebraria o ensaio entre PSB e PSDB.
Minas Gerais e Tocantins, ambos governados pelo PSDB, e Paraíba, sob o PSB, apresentam acordo incerto.
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