segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Aliança tática entre PSB e PSDB encontra dificuldades em 4 Estados


A parceria temporária entre o governador Eduardo Campos (PSB-PE) e o senador Aécio Neves (PSDB-MG), possíveis adversários em 2014, não foi bem recebida por governadores de quatro estados, onde as siglas governam.

Isso porque a ideia de Campos e Aécio objetiva fortalecer seus nomes, evitando assim agressões mútuas e concentra a convergência nas críticas ao governo Dilma Rousseff (PT).

Nos 14 Estados administrados por socialistas e tucanos, o pacto pré-eleitoral encontrou os maiores problemas no Amapá, Ceará e Espírito Santo, onde os governadores socialistas Camilo Capiberibe, Cid Gomes e Renato Casagrande, respectivamente, preferem manter proximidade com o governo petista.

Disposto a manter aliança com o PT, Cid Gomes tem opinião contrária à candidatura própria do partido em 2014.

Na última semana o governador cearense postou em seu perfil no Twitter uma crítica contra o próprio partido. Na postagem Cid questiona o papel que a legenda socialista irá desempenhar nas eleições do próximo ano. “Linha auxiliar do PSDB. Será este o papel do PSB em 2014”, postou.

Goiás é o quarto Estado que também apresenta dificuldades, já que em 2014 o governador tucano, Marconi Perillo, deverá disputar a reeleição contra o empresário Vanderlan Cardoso, recém-filiado ao PSB. O embate difícil quebraria o ensaio entre PSB e PSDB.

Minas Gerais e Tocantins, ambos governados pelo PSDB, e Paraíba, sob o PSB, apresentam acordo incerto.

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