Contrário à pré-candidatura de Eduardo Campos ao Palácio do Planalto e
defensor do apoio do PSB à reeleição da presidente Dilma Rousseff, o
governador Cid Gomes tem poucos motivos para permanecer entre os
socialistas após a saída do partido da base de apoio à administração
federal. Agora, Cid poderá construir um novo caminho partidário para ele
e para os aliados.
Cid Gomes repetia com freqüência a sua decisão de permanecer no PSB,
mesmo que, em 2014, fosse forçado a tirar uma licença do partido para
não criar constrangimento entre o virtual candidato à Presidência da
República, Eduardo Campos, e a presidente Dilma, a quem quer apoiar na
reeleição.
Com o distanciamento entre PSB e PT, Cid fica mais livre para se
desligar do governador de Pernambuco e abraçar a aliança com a
presidente Dilma Rousseff. O PSB tem duas pastas no Governo Federal –
Ministério da Integração Nacional e Portos – esta última é mais da cota
dos irmãos Cid e Ciro Gomes e menos do partido.
Nesse novo cenário, não será surpresa se o ministro dos Portos,
Leonidas Cristino, permanecer no Governo dentro da cota dos irmãos Cid e
Ciro Gomes. Leonidas é pré-candidato ao Governo do Estado, embora
publicamente diga que sonha apenas em votar para Câmara Federal.
A candidatura ao Governo é um desejo de Cid e Ciro. Outros três nomes
entram nessa relação de pré-candidaturas a governador – Mauro Filho,
José Albuquerque e Domingos Filho. Cid vai aguardar a oficialização da
saída do PSB do Governo Dilma para sentar, refletir e decidir para qual
partido irá. O caminho é um partido bem integrado à base de apoio ao
Governo Dilma.
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