Uma noite perfeita no Maracanã. Talvez nem o mais otimista dos
torcedores rubro-negros pudesse imaginar que tudo fosse dar tão certo
para o Flamengo no clássico contra o Botafogo, pelas quartas de final da
Copa do Brasil. A vaga para a semi veio com um 4 a 0,
que teve direito a três gols de Hernane, em noite de artilheiro musical
(pediu e cantou uma música após o jogo), e um de Léo Moura,
aniversariante do dia, que recebeu homenagem, deu chapéu e saiu de campo
emocionado.
Além disso, a torcida foi combustível
fundamental. Presente em grande maioria no estádio, empurrou do início
ao fim, e ainda teve o direito de gritar "olé" quando o placar já estava
bastante encaminhado na segunda etapa. Mas, caso alguém ainda queira
apontar um ponto negativo do lado rubro-negro, este pode ficar a cargo
de Carlos Eduardo. O camisa 20 vacilou em alguns momentos, mas nada que
comprometesse o resultado.
Grande maioria no Maracanã, os rubro-negros foram os donos da festa na
noite de quarta-feira. A torcida apoiou, incentivou desde o início, e
não foi nem preciso acontecer o quarto gol para que o coro de "olé"
começasse a ecoar das arquibancadas. A partir do terceiro gol de
Hernane, a cada troca de passes dos flamenguistas, novos gritos eram
ouvidos. Perto do fim, assim como após o apito final de Paulo César de
Oliveira, o já tradicional "Que torcida é essa?" também marcou presença
no clássico.
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