O primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak, confirmou neste sábado
(15), em entrevista coletiva em Kuala Lumpur, que o voo MH-370 da
Malaysia Airlines, que desapareceu com 239 pessoas no dia 7 de março,
teve os sistemas de comunicação desligados por "alguém" que depois a
conduziu até dois pontos possíveis: Indonésia ou a fronteira entre
Cazaquistão e Turcomenistão. Mas o premiê não confirmou que a aeronave
foi sequestrada.
Najib disse que o voo mudou de rota e voou durante 6 horas na direção
oeste, após o último sinal da aeronave. O governante se recusou a falar
de sequestro, mas a exposição que apresentou aponta para esse sentido,
segundo interpretação das agências de notícias.
A polícia local realiza buscas na casa do piloto Zaharie Ahmad Shah, de 53 anos, que pilotava a aeronave.
O primeiro-ministro explicou que, com as novas informações obtidas, o
voo MH-370 continuou emitindo sinais para um satélite até as 8h14 locais
de sábado (21h14 de Brasília da sexta-feira).
A Malaysia Airline divulgou um comunicado após a fala do premiê,
dizendo que a situação é sem precedentes pra companhia e para toda a
indústria de aviação. "Nunca houve um caso em que informações captadas
apenas por sinais de satélites pudesse potencialmente ser usada para
identificar a localização de um voo comerical sumido. Dada a natureza da
situação e sua extrema sensibilidade, era imprescindível que os sinais
de satélite isolados fossem verificados e analisados por autoridades
específicas para que seu significado pudesse ser entendido. Isso
naturalmente me tomou tempo, durante o qual não pudemos confirmar sua
existência [dos sinais]."
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