terça-feira, 15 de julho de 2014

Chefes de Estado já estão em Fortaleza para Cúpula do Brics

O primeiro-ministro da Índia, Naredra Modi, e os presidentes Xi Jinping (China),  Jacob Zuma (África do Sul) e Vladimir Putin (Rússia), desembarcaram em Fortaleza na tarde de hoje para participar da IV Cúpula do Brics que acontece no Centro de Eventos do Ceará, nesta terça-feira. A presidente Dilma é esperada hoje a noite na Base Aérea de Fortaleza.

Nesta segunda-feira, aconteceram reuniões preliminares à Cúpula. Uma delas reuniu empresários dos países que compõem o Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). O encontro teve como objetivo debater o comércio e os investimentos entre os cinco países. Já os ministros das Finanças e os presidentes dos bancos centrais do bloco, além dos ministros do Comércio, e diretores de bancos de desenvolvimento dos cinco países, também mantiveram encontros organizados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

A programação prevê a realização do Business Network, uma rodada de negócios que deve reunir 602 empresas, com expectativa de movimentar US$ 3,9 bilhões. Segundo a CNI, há interesses nas áreas de agronegócios, infraestrutura, logística e equipamentos de transporte, mineração, máquinas e equipamentos, tecnologia da informação, farmacêutico e equipamentos médicos, energia e economia verde. Também serão agendados o Encontro Empresarial e o Conselho Empresarial do Brics.

Em 2013, a troca comercial entre o Brasil e os países do bloco alcançou US$ 101 bilhões, representando 21% do comércio brasileiro com o exterior. Em 2008, esse percentual era 14%. No ano passado, o Brics foi o segundo bloco mais importante para as exportações brasileiras atrás dos países da Associação Latino-Americana de Integração.

A Cúpula do Brics deverá deliberar sobre a criação do Novo Banco de Desenvolvimento do bloco, que financiará projetos de infraestrutura e de desenvolvimento sustentável. Também deve ser criado o Arranjo Contingente de Reservas – linha de defesa adicional para os países do bloco em cenários de dificuldade de balanço de pagamento.

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