quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Vereadores da oposição rejeitam projeto e deixam 600 pessoas sem emprego em Iguatu


O projeto de Lei nº 030/15, de autoria do Executivo Municipal, foi rejeitado pelas comissões da Câmara de Iguatu, e será arquivado. A decisão causou protestos em centenas de servidores públicos municipal, que realizaram passeata pelas ruas da cidade, com concentração em frente ao prédio da secretaria da Educação do Município.  

O prefeito Aderilo Alcântara e toda a bancada de vereadores da base de situação estiveram presentes no local para prestar solidariedade aos servidores. A proposta chegou à Câmara Municipal no dia 07 de julho deste ano, amparado por um Termo de Ajustamento de Conduta junto ao Ministério Público Estadual (MPE) e a Prefeitura de Iguatu. O TAC autoriza a gestão municipal a recontratar os servidores até a realização de um novo concurso público, previsto para acontecer em 2016.

Na abertura dos trabalhos do Legislativo Iguatuense, nesta terça-feira (04), era grande a expectativa em relação à aprovação do projeto que solicitava a renovação do contrato temporário para 600 prestadores de serviço de várias secretarias da prefeitura, incluindo saúde, educação, e outros. Para acompanhar a possível votação do projeto, centenas de servidores se deslocaram até o prédio da Câmara para participarem da sessão legislativa, no entanto, foram barrados na entrada do recinto pela tropa de choque da Polícia Militar. 

A medida, de caráter extrema, foi adotada a pedido do presidente da Câmara, Rubenildo Cadeira de Oliveira. Poucas pessoas tiveram acesso à parte interna da Câmara Municipal na sessão de hoje, com exceção de alguns servidores concursados que estão em estado de greve. A Câmara de vereadores de Iguatu atualmente é presidida pelo vereador Rubenildo Cadeira (PRB), tendo na vice-presidência o vereador Rômulo Fernandes (PT), e como primeiro secretário o vereador Mário Rodrigues (PROS). 

Além dos três edis, ainda fazem parte da bancada os vereadores Marconi Filho (PT), Cida Albuquerque (PCdoB), Vicente Reinaldo (PSC), Marciano da Rodoviária (PTB), Joaquim do Pezão (PROS) e Eliane Brás (PTB). Todos se manifestaram contrário ao projeto.

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