domingo, 8 de janeiro de 2017

Presídios cearenses correm risco de rebeliões

Há risco de conflito violentos em presídios cearenses, segundo informações de setores dos serviços de Inteligência do governo federal. O Ceará, juntamente com Mato Grosso, Sergipe, Rondônia e Piauí, tem unidades prisionais classificadas como tensas. 

Essa é a classificicação mais próxima da ocorrência de conflitos. Existem quatro graduações: normal, alerta, tenso e conflito deflagrado. Essa última denominação foi dada a penitenciárias do Amazonas e de Roraima, onde ocorreram os últimos massacres. 

A Secretaria da Justiça e Cidadania do Estado do Ceará (Sejus) disse, em nota, que promove um trabalho permanente de inteligência para a prevenção de conflitos nos presídios. "Recentemente, realizou uma grande movimentação de internos entre as unidades prisionais com esse objetivo. 

Ao longo dos dois últimos anos, a Sejus transferiu 41 internos para presídios federais, sendo o terceiro estado com mais internos nesses estabelecimentos, também realiza vistorias rotineiras em todas as unidades, além de investir em tecnologia inteligente de segurança. Essas são medidas que visam coibir o uso de ilícitos e desarticular a ação de internos das unidades prisionais". 

A Sejus informou que trabalha na abertura de novas vagas para reduzir o excedente prisional e a consequente redução de conflitos. "Em 2016, cerca de 1,8 mil vagas foram abertas. Outras 1,2 mil vagas estão previstas para este ano", salienta a pasta.

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