quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Empréstimo e cheque ficam mais caros em agosto

Os juros dos empréstimos e do cheque especial voltaram a subir em agosto, pelo quarto mês consecutivo, após um período sem grandes mudanças no começo deste ano. Pesquisa do Procon-SP mostram que as taxas médias do crédito pessoal subiram em três instituições, e outras cinco aumentaram o valor do limite das contas.

Pesquisa divulgada nesta quinta-feira (12) mostra que as variações foram menores do que as do mês passado, apesar de o Brasil ainda ser líder mundial dos juros caros. Segundo o Procon, esses aumentos refletiram o aumento mais modesto da taxa básica Selic (10,75% ao ano) em julho.

Tanto no cheque quanto no crédito pessoal, a Caixa Econômica Federal é a que cobra os menores juros (7,15% ao mês e 4,78%, respectivamente). O Banco do Brasil tem a terceira menor taxa de empréstimo (5,28%) e a segunda menor no limite da conta (7,79%).

No empréstimo, a taxa média dos bancos pesquisados foi de 5,44% ao mês, superior à de julho (de 5,42% ao mês). O único banco da amostra que diminuiu sua taxa foi o HSBC (de 4,87% para 4,81% ao mês.

O Itaú/Unibanco elevou a cobrança de 5,86% para 5,98% ao mês. Segundo o Procon, a instituição é a que cobrou a taxa mais alta de juros nessa modalidade de crédito neste mês. O Bradesco aumentou de 5,46% para 5,50% ao mês, e ficou no segundo lugar.

No caso do cheque especial, a taxa média dos bancos passou de 9,06%, em julho, para 9,10%. O mais caro dessa modalidade foi o Safra (12,30%). O HSBC elevou sua cobrança de 9,36% para 9,51%; o Itaú/Unibanco alterou de 8,65% para 8,71%; o Banco do Brasil passou sua taxa de 7,75% para 7,79%; o Bradesco reajustou os preços de 8,36% para 8,40%.

O Procon-SP orienta que o consumidor deve sempre pesquisar as diversas modalidades de crédito e tentar adequar às suas necessidades e ao seu orçamento.

- As taxas de juros de empréstimo pessoal costumam ser maiores para prazos de financiamento mais longos. Quem costuma utilizar o cheque especial deve ficar atento, pois, além dos juros altos, ao utilizar o limite de crédito, o consumidor paga o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).

A pesquisa, feita por técnicos da Fundação Procon-SP em 03 de agosto, envolveu as seguintes instituições financeiras: Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, HSBC, Itaú, Real, Safra, Santander e Unibanco.

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