quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Prisão temporária de Bruno e mais sete termina nesta quinta-feira; juíza analisa prisão preventiva


As prisões temporárias do goleiro Bruno Souza e dos demais denunciados ontem pelo Ministério Público à Justiça terminam nesta quinta-feira (5). O MP pediu a prisão preventiva de todos os que já estão presos e de Fernanda Castro, suposta amante do goleiro que, segundo o advogado Ércio Quaresma, está em Belo Horizonte e aguarda decisão da Justiça.

A juíza Marixa Fabiane, do 1º Tribunal do Júri de Contagem, recebeu a denúncia ontem à tarde. Caso ela aceite o pedido de prisão preventiva feito pelo MP, Bruno e mais cinco continuarão presos na penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, região metropolitana de Belo Horizonte. A assessoria do MP informou que o promotor Gustavo Fantini deverá se pronunciar nesta quinta-feira sobre os crimes pelos quais ele denunciou Bruno e os demais.

Além de Bruno, estão na Nelson Hungria Luiz Henrique Romão (Macarrão, amigo do goleiro), o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos (Bola, apontado como executor do homicídio), Elenílson Vítor da Silva, caseiro do goleiro, e os amigos Flávio Caetano de Araújo e Wemerson Marques de Souza (Coxinha). A mulher do goleiro, Dayanne Souza, está presa na penitenciária Estevão Pinto, na capital mineira. Já Sérgio Rosa Sales (o Camelo), primo do jogador, permanece no Ceresp (Centro de Remanejamento do Sistema Prisional) São Cristóvão, anexo ao Departamento de Investigações, em Belo Horizonte.

Se não houver um novo decreto de prisão, todos serão liberados.

Na última sexta-feira, o goleiro foi indiciado pela Polícia Civil pelos crimes de homicídio, sequestro e cárcere privado, ocultação de cadáver, formação de quadrilha e corrupção de menores. Os demais suspeitos foram indiciados pelos mesmos crimes, com exceção de Bola, acusado de homicídio qualificado, formação de quadrilha e ocultação de cadáver. Todos negam os crimes.

O único suposto envolvido que não foi indiciado é o adolescente J., primo do goleiro. Por ser menor de idade, seu processo é diferente e corre separadamente ao dos demais envolvidos. Ele aguarda julgamento pelo Juizado da Criança e do Adolescente de Contagem (região metropolitana de Belo Horizonte).

Há expectativa de o juiz Elias Charbil Abdou Obeid, da Vara da Infância e Juventude de Contagem, definir a sentença ainda nesta semana. Ele foi acusado pelo Ministério Público por sequestro, cárcere privado e homicídio de Eliza.

Se for considerado culpado, ele deverá cumprir medida socioeducativa por prazo mínimo de seis meses. Ao final desse período, o processo é analisado e a medida pode ser extinta ou prorrogada por igual período por um prazo máximo de três anos.

J. está recluso desde o dia 13 do mês passado no Ceip (Centro de Internação Provisória) São Benedito, localizado no bairro Horto, região leste da capital mineira, onde o juiz determinou que ele ficasse pelo prazo de 45 dias.

Fonte: UOL

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