segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Igrejas alertam Eleitores: NÃO VOTEM NO PT

Pela primeira vez na história política recente do Brasil, as Igrejas Católica e Evangélicas estão unidas e mobilizadas orientando milhões de brasileiros na mesma direção para o voto certo em 3 de outubro próximo, quando serão eleitos o novo presidente da República, senadores, deputados e governadores de Estados.

Como não podem fazer política partidária, não estão dizendo em quem os eleitores devem votar, mas cumprindo o dever de dizer em quem não devem votar.

De acordo com o presidente da CNBB, dom Geraldo Rocha, "os católicos não devem votar em candidato que defende posições opostas às defendidas pela Igreja".Durante missas e cultos dos últimos dias pelo Brasil afora, o tom de bispos, padres e pastores tem sido o mesmo dos mandamentos da CNBB para as próximas eleições: o poder político emana do povo e votar é um exercício importante de cidadania; o bom governante governa para todos e não apenas para uma facção ou partido; a religião pertence à identidade de um povo e só merecem voto os candidatos que respeitem a liberdade de consciência e as convicções religiosas dos cidadãos; a família é um patrimônio da humanidade e a sociedade que descuida da família destrói as próprias bases; os cristãos não devem votar em candidatos de partido que não respeita princípios e valores humanos e cristãos.
Estas recomendações têm um endereço certo: PT, o partido do presidente Lula e de sua candidata Dilma Rousseff. Principal inimigo à vista que está unindo as forças das Igrejas Católica e Evangélicas contra o PT é o famigerado PNDH-Programa Nacional de Direitos Humanos, enviado pelo presidente Lula ao Congresso para ser aprovado na próxima legislatura. Lula não executou esse programa em seu Governo porque não tinha maioria no Senado para aprovação das leis.

Por isso, está tão empenhado em eleger Dilma Presidente e mais de 50 senadores nos Estados. Quando ele diz aos eleitores para votarem senadores do PT e aliados para ajudar Dilma a governar, está mentindo. Em verdade, ele quer que Dilma tenha maioria no Senado para aprovar leis que vão significar a implantação do totalitarismo no Brasil, pensando, evidentemente, na possível volta dele em 2014 quando teria, então, todos os instrumentos legais para permanecer eternamente no poder como Hugo Chávez na Venezuela ou Fidel Castro em Cuba.Desse polêmico Programa Nacional de Direitos Humanos, chamado ironicamente de Direitos Desumanos, lançado e defendido por Lula e já aprovado pelo Congresso do PT, constam: legalização do aborto, reconhecimento da união civil entre pessoas do mesmo sexo, garantia do direito de adoção por casais homoafe-tivos, proibição do Crucifixo e outros símbolos religiosos em estabelecimentos públicos, deses-tabilização do direito à propriedade privada, lei da mordaça, legalização da eutanásia e regulamentação profissional da prostituição.

Em resumo, é um programa que repete a Constituição venezuelana de Hugo Chávez e coloca o Brasil no caminho da ditadura.Para as Igrejas Católica e Evangélicas, essas propostas significam a oficialização da iniqui-dade no Brasil. Por isso, bispos, padres e pastores estão alertando os fiéis em todo o País: O PT já fechou questão em defesa dessas mudanças e até já puniu rigorosamente dois dos seus deputados, inclusive com expulsão, Luiz Bassuma(BA) e Henri-que Afonso(AC), porque se manifestaram contra a legalização do aborto.

Portanto, com maioria no Senado, o futuro Governo do PT, se Dilma Rousseff for realmente eleita, poderá aprovar e executar todas essas intolerâncias do autoritarismo e agressões aos princípios humanos e cristãos. Em algumas congregações, como na Igreja Batista do Paraná, a orientação tem sido bastante clara aos fieis: os petistas têm todo o direito de defender suas idéias, mas os cristãos têm o dever de não votar neles, não votem no PT.

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