segunda-feira, 27 de setembro de 2010

MP pede testes para verificar se Tiririca sabe ler

O promotor Maurício Antônio Ribeiro Lopes, da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, entrou com duas representações, uma na Procuradoria Regional Eleitoral e outra na Corregedoria do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo, para averiguar se o candidato a deputado federal Tiririca (PR) sabe ler e escrever, como exige a lei.

Uma reportagem publicada na revista Época desta semana revela indícios de que Francisco Everaldo Oliveira Silva, o Tiririca, não sabe ler nem escrever. Segundo a reportagem, a caligrafia do candidato nos autógrafos distribuídos aos eleitores é diferente da apresentada na declaração entregue ao Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) em que atesta que não é analfabeto.

O promotor utilizou a reportagem como base para as suas representações. "Fiquei escandalizado com a notícia de que o candidato pode ser analfabeto, isso é inaceitável", afirma.

Lopes acredita que o PR sabe da condição de Tiririca, mas esconde a situação do eleitorado.

Nas duas representações é pedido que Tiririca seja submetido, com máxima urgência, a um teste para comprovar que sabe ler e escrever. O promotor sugere que o candidato tenha que ler um trecho da Constituição Federal e escrever outro, por meio de ditado.

Caso seja constatado que Tiririca é analfabeto, sua candidatura é cassada. Se isso ocorrer antes da eleição, os votos computados por ele serão anulados. Porém, se ocorrer depois da eleição, os votos dele serão computados na sua coligação.

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