segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Dissidência pode ameaçar Dilma

Brasília. Um dos principais partidos de sustentação do governo Lula, o PMDB terá na administração de Dilma Rousseff focos de dissidência que prometem muito barulho.
Liderança histórica da sigla, o senador Pedro Simon (RS) diz ter enxergado "esperança" no primeiro discurso de Dilma, quando prometeu privilegiar servidores públicos na construção da equipe de governo.

Mas ele se diz preocupado com a voracidade do próprio partido por cargos na Esplanada dos Ministérios. O senador - que em diversas ocasiões assumiu posições de independência em relação ao partido - avalia que Dilma vive um momento "delicado" e afirma que ela terá de "escolher" as companhias.
"Agora ela tem que escolher com quem irá governar. Enxerguei esperança no primeiro discurso dela, quando disse que iria indicar servidores de carreira, porque não há dúvida que, se o Serra tivesse vencido, seriam esses caras, que estão aí, que estariam no governo. Esse comando do PMDB é diabólico", afirma o senador gaúcho.
Além de Simon, o ex-governador de Santa Catarina, Luiz Henrique da Silveira, eleito para o Senado com votação histórica, deve juntar-se ao senador pernambucano Jarbas Vasconcelos, nas críticas ao governo.
Ambos trabalharam pelo candidato do PSDB, José Serra, durante a campanha presidencial. "Estamos dando apoio e respaldo aos peemedebistas históricos que têm a mesma história de Serra, de luta pelas liberdades democráticas", disse Luiz Henrique, durante o segundo turno.

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