Pelo menos é o que ameaça o promotor Paulo Castilho, do Juizado Especial Criminal, baseado no Estatuto do Torcedor. Ele prevê prisão de até seis anos para quem "fraudar" ou "contribuir para que se fraude" o resultado de competição esportiva.
A MARMELADA
Depois de ter liderado o Mundial nas duas primeiras etapas --venceu o GP do Bahrein, abertura da temporada, e foi quarto na Austrália--, Alonso amargou uma série de maus resultados.
Em oito corridas, subiu só duas vezes no pódio, nenhuma em primeiro lugar, e deixou de pontuar duas vezes.
O começo da ascensão veio no polêmico GP da Alemanha, em Hockenheim.
Segundo no grid atrás de Sebastian Vettel e à frente de seu companheiro de time, Felipe Massa, Alonso viu o brasileiro assumir a liderança da prova na largada e pulou para o segundo posto, à frente do rival da Red Bull.
Insatisfeito por estar atrás de Massa sem conseguir superá-lo, o espanhol choramingou via rádio, até que, na 48ª volta, veio a deixa para que o piloto brasileiro abrisse caminho para Alonso. "Fernando é mais veloz que você", disse o engenheiro Rob Smedley a Massa, que, na sequência, abriu passagem.
Alonso venceu, com o brasileiro em segundo, e deu início a um período arrebatador. Ganhou quatro de sete provas e conquistou 133 pontos de 175 possíveis --um aproveitamento de 76%, nem de perto acompanhado por seus concorrentes ao título neste ano.
Fonte: Folha
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