segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Iguatu quer reservar matas ciliares

Nas duas últimas décadas, este Município, localizado na região Centro-Sul, assistiu à derrubada de matas ciliares, no Rio Jaguaribe e no Rio Trussu, ao corte de vegetação de encostas, desmatamento no campo para ampliar a fronteira agrícola e abertura de novas áreas para criação extensiva de gado bovino. A expansão inadequada do setor agropecuário trouxe consequências negativas para o meio ambiente e para os produtores na região.

Com o objetivo de reverter essa realidade, a Secretaria de Agricultura e Pecuária do Município está desenvolvendo o Programa de Recomposição da Mata Ciliar.

No ano passado, foi implantado um viveiro de produção de mudas de 20 espécies da mata nativa da caatinga e de um banco de renovação e formação de sementes. Mais de 100 produtores rurais já foram beneficiados.

A Secretaria de Agricultura e Pecuária (Seap) anunciou a ampliação do programa. "Vamos construir um viveiro telado de 400 metros quadrados e uma estufa para aumentar a produção de mudas", disse o secretário de Agricultura, Valdeci Ferreira. "O projeto está dando certo". Ferreira mostrou-se preocupado com a degradação ambiental, em particular, das matas ciliares. "A cada cheia dos rios, a área de destruição aumenta na área, trazendo prejuízo para os proprietários".

O programa é realizado em parceria com as Secretarias Municipais de Educação e do Meio Ambiente, Sub-Comitê da Bacia Hidrográfica do Alto Jaguaribe, Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh), Associações Comunitárias e de Produtores, escolas da rede municipal, Associação dos Fruticultores e a Associação dos Apicultores do Município.

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