Atuais e ex-gestores públicos cearenses devolveram aos cofres federais, neste ano, R$ 241 mil por conta de irregularidades referentes à má gestão, desvios de recursos ou recebimento indevido de remunerações. O valor recuperado ainda é considerado inexpressivo, diante do volume de verbas desperdiçadas. No entanto, órgãos de fiscalização e controle revelam otimismo sobre a questão, ponderando que os índices de ressarcimento têm crescido bastante nos últimos anos.
Os valores que retornaram ao Poder Público tiveram a complacência dos gestores, o que nem sempre ocorre. Quando se trata de esquema criminoso para desvio de verba, diz a coordenadora do Divisão de Defesa do Patrimônio Público e da Probidade Administrativa (DIPAD) no Ceará, Keila Pereira Neri, fica mais difícil reaver as verbas. Ela afirma que, neste ano, o DIPAD ajuizou 12 execuções com base nos acórdãos do TCU, envolvendo R$ 6.925.866,67 referentes a atuais e ex-gestores cearenses. As ações estão tramitando na Justiça. Atualmente, estão em andamento 493 execuções judiciais ajuizadas pela União.
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