O secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, fez na sexta-feira um duro ataque aos preparativos para a Copa do Mundo de 2014 no Brasil, dizendo que "não há muita coisa se mexendo", e que os organizadores precisavam levar "um chute no traseiro".
Valcke, um crítico habitual dos preparativos da Copa no Brasil, disse que o tempo está correndo sem que haja um "plano B" disponível.
A Fifa disse estar particularmente preocupada com transportes e alojamento, e também com a demorada tramitação pela burocracia brasileira de leis relacionadas à venda de álcool nos estádios. Após vários adiamentos, a Lei Geral da Copa deve ser votada na terça-feira na Comissão Especial criada para analisar este tema.
O secretário-geral, que está na Inglaterra para a reunião anual da International Board, entidade que trata das regras do futebol, disse a jornalistas: "Não entendo por que as coisas não estão avançando. Os estádios não estão mais no prazo -e por que muitas coisas estão atrasadas? A preocupação é que nada é feito ou preparado para receber muita gente. Lamento dizer que as coisas não estão funcionando no Brasil".
"A gente deveria ter recebido documentos assinados em 2007, e estamos em 2012. Vocês precisam se pressionar, levar um chute no traseiro e fazer a Copa do Mundo", acrescentou Valcke. Ele disse que a Copa será mantida no Brasil, mas alertou que os torcedores podem sofrer.
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