A Câmara Municipal aprovou, nesta quinta-feira, o reajuste de 7,97% para professores municipais de Fortaleza. O número representa 2,1 pontos percentuais a mais do que o reajuste concedido aos demais servidores municipais.
A
emenda do vereador João Alfredo (Psol), que previa a reserva de um
terço da carga horária dos professores para atividades extraclasse,
recebeu parecer contrário do relator e líder do Governo, Evaldo Lima
(PCdoB), e por isso não foi sequer votada em plenário.
Um dos argumentos de Evaldo foi de que a reserva para planejamento implicaria no "aumento de despesas" para a Prefeitura.
João
Alfredo discordou e argumentou que o Município está indo ao contrário
do que estabelece a Lei do Piso. "Essa é uma reivindicação antiga da
categoria. (...) Lamentavelmente, nossa emenda morreu", disse o
parlamentar.
Guilherme Sampaio (PT) - líder da oposição - disse
que votaria a favor do reajuste, mas fez duras críticas ao secretário de
Educação, Ivo Gomes. Segundo o petista, os professores da rede
municipal estariam sofrendo "assédio moral" por parte do secretário.
"Não adianta dar aumento e tratar os professores de forma
desrespeitosa", criticou.
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