A falta de ídolos
fez o Flamengo insistir e tentar uma última chamada por Kaká. O vice de
relações externas, Flávio Godinho, está na Europa para levar novamente o
interesse do clube em repatriar o meio-campo do Real Madrid, que está em baixa
sobretudo após a não convocação para a disputa da Copa das Confederações.
Hoje, o presidente
Eduardo Bandeira de Mello também viaja, mas para acompanhar a Liga dos Campeões
em Londres, e promete engrossar o coro. A investida final tem o aval da Adidas,
fornecedor da nova camisa e que gostaria de um modelo de padrão internacional
para alavancar as vendas, que têm início programado para sexta-feira,
antevéspera da estreia no Brasileiro, contra o Santos, domingo.
Ao anunciar a
parceria, a empresa avisou que não poderia custear uma contratação de alto
nível, mas não mediria esforços para facilitá-la. O entrave para o Flamengo é,
antes de mais nada, o salário na casa de R$ 2 milhões. Além disso, Kaká ganhou
novo fôlego no Real Madrid com a saída do técnico José Mourinho. O mais
provável substituto é o italiano Carlo Ancelotti, com quem o meia viveu sua
melhor fase no Milan.
Por outro lado, no
Brasil, o meia de 31 anos daria o último suspiro para voltar à seleção
brasileira a tempo da Copa do Mundo e seria titular absoluto no Flamengo.
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