terça-feira, 21 de maio de 2013

Realizado em Acopiara Semana da Luta Antimanicomial‏



Durante a semana que passou, inclusive na última sexta-feira (17), foram realizadas atividades em comemoração ao Dia Nacional da Luta Antimanicomial, registrado no dia 18 de maio. Para alertar a população, a Secretaria Municipal de Saúde, através da Rede de Saúde Mental, promoveu eventos de conscientização e reflexão sobre a importância da luta. 

Como informação, no dia 18 de maio de 1987, durante o Congresso Nacional dos Trabalhadores de Saúde Mental, na cidade de Bauru (SP), foi decretado o Dia Nacional da Luta Antimanicomial – Por uma Sociedade sem Manicômio. Desde então, a sociedade civil, especialmente os trabalhadores, familiares e usuários dos serviços de saúde mental lutam pela transformação da relação entre loucura e sociedade.
O objetivo da luta, de acordo Dr. João Batista, psicólogo da coordenação de saúde mental, é que as pessoas com sofrimento psíquico tenham uma vida digna, livre e independente, e que tenham seus direitos de cidadãos assegurados, bem como a constituição de serviços de saúde mental que ofereçam um tratamento pautado no respeito e na possibilidade de atuação no espaço social.
 
A Dr. Liduína, psicóloga do CAPS AD, lembra que a luta vem sendo realizada para conscientizar as autoridades bem como a população em geral do que precisa ser feito para tratar o paciente que sofre de distúrbio mental de maneira humanizada.
Segundo a coordenadora dos CAPS, enfermeira Rejane, o apoio que a Prefeitura tem dado, proporcionado um tratamento diferenciado aos pacientes, buscando com isso oferecer uma melhor qualidade de vida para todos. 
 
O começo
 
Na sua origem, o movimento de luta antimanicomial está ligado à Reforma Sanitária Brasileira, da qual resultou a criação do Sistema Único de Saúde (SUS). Está ligado também à experiência de desinstitucionalização da psiquiatria desenvolvida na Itália, nos anos 1960.
 
Como processo decorrente deste movimento, temos a Reforma Psiquiátrica, definida pela Lei 10.216/2001 (Lei Paulo Delgado). Como diretriz de reformulação do modelo de Atenção à Saúde Mental, é transferido o foco do tratamento, que se concentrava na instituição hospitalar, para uma Rede de Atenção Psicossocial, estruturada em unidades de serviços comunitários e abertos.

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