terça-feira, 14 de maio de 2013

Funcionário da Prefeitura de Acopiara se coloca a disposição da Câmara Municipal para fazer esclarecimentos sobre cobrança de impostos

O vereador Cicinho de Otaviano levou um questionamento para a Câmara Municipal de Acopiara, na última sessão, que mais uma vez coloca em cheque a conduta irresponsável da ex-administração de Acopiara. 
O ponto de partida para esta conclusão foi um Alvará expedido pela Prefeitura Municipal à Algodoeira Rufino, pertencente ao empresário Mazinho Rufino. 
O vereador Cicinho de Otaviano achou estranho a Prefeitura Municipal cobrar mais de 11 mil reais do empresário Mazinho, por um alvará de funcionamento. Em 2011, Mazinho Rufino pagou pelo mesmo alvará a quantia de 3 mil reais. 
O parlamentar ainda questionou que em 2011 a área da Algodoeira Rufino era de 3 mil metros quadrados e em 2013 a mesma área aumentou para 19 mil metros quadrados.
O blog conversou com o funcionário do setor de Tributos da Prefeitura, Jordan Veras, responsável pelas duas medições, em 2011 e 2013 e este informou o que ocorreu. "Em 2011 eu fiz a medição correta, foi 19 mil metros quadrados de área. O que aconteceu foi que o ex-prefeito pediu para que fosse cobrado apenas o valor referente a 3 mil metros", explicou.
Para Jordan Veras o atual prefeito de Acopiara está apenas cumprindo o que determina a Lei, no que que diz respeito a cobrança de impostos. "Se o outro não cobrava como deveria eu não tenho culpa. Estou a disposição da Câmara Municipal para prestar os esclarecimentos necessários aos vereadores e a população", concluiu Jordan Veras.
Em tempo
Se hoje a população de Acopiara está pagando um preço de imposto foi graças a um Projeto de Lei do Poder Executivo, datado de 11 de outubro de 2012, quatro dias após o término das eleições, aumentando todos os impostos no município. 
O próprio vereador Cicinho de Otaviano votou a favor do aumento dos impostos. A ação do ex-prefeito de Acopiara foi para penalizar os contribuintes. Foi a maneira que o ex-gestor encontrou para prejudicar as pessoas que não votaram em seu candidato.

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