O assessor técnico
de desenvolvimento rural da Aprece, Nicolas Fabre, criticou que foi prometido
pelo Governo Federal, por exemplo, o aumento de 30% da frota de carro-pipa, mas
até hoje não se sabe quando nem como vão chegar. “Uma coisa é anunciar aumento
de recurso. Outra é saber quem vai entregar e quando”, pressionou Nicolas
Fabre, citando que o pacote previa também entrega de equipamentos, como retroescavadeiras
e pás niveladoras.
“A seca do Nordeste
não é surpresa. A gente não pode viver de esmola, de programas emergenciais
todo ano. Tem que se pensar também na prevenção, com projetos estruturantes”,
afirmou. Por isso, para elevar o tom de cobrança, a Aprece orientou que todos
os prefeitos fechassem as portas ontem, mantendo apenas serviços essenciais.
“Pedimos também que usassem fita preta no braço, simbolizando a luta, o luto
pelos animais, pela morte da terra”, afirmou a presidente da Aprece, Adriana
Pinheiro, prefeita de Fortim, no litoral leste.
Crateús é um dos
municípios em situação de colapso e enfrenta das situações mais graves. De
acordo com o prefeito, Carlos Felipe (PCdoB), a água da sede do Município deve
durar dois meses. “O carro-pipa já é um atraso.
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