A decisão do presidenciável Eduardo Campos, govenador de Pernambuco e
presidente nacional do PSB, em romper uma aliança de 10 com o PT surgiu
como golpe para a petista Dilma Rousseff.
Perplexa com o pedido de demissão do ministro da Integração Nacional,
Fernando Bezerra, a presidente pediu um prazo para a saída de Fernando
da pasta e solicitou que ele intermediasse um novo encontro dela com
Campos. “Eu estou abobalhada! Não estou acreditando que a situação
chegou nesse ponto. Eu estou estupefata, perplexa! Não esperava que o
PSB tomasse essa decisão”, desabafou Dilma.
Atendendo a petista, Fernando Bezerra fez a ponte com Eduardo Campos e
transmitiu o pedido que Dilma fez por um novo encontro. Porém, o
governador pernambucano continua firme em sua decisão, ele até aceita
voltar a conversar com a presidente, mas não voltará atrás com a decisão
de romper com o PT.
Para Bezerra a presidente tenta manter os canais de comunicação
abertos e se cercar de cuidados em relação ao PSB, para que a decisão
tomada por Campos não se caracterize como um rompimento de fato. “O
Eduardo nunca vai se furtar a conversar com a presidente. Mas posição do
partido está tomada. E nem acho que é essa a intenção da presidente,
reverter a decisão já tomada”, avalia Bezerra, que deixa o cargo no dia
29.
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