sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Rompimento do PSB com PT surge como golpe para a presidente Dilma Rousseff


A decisão do presidenciável Eduardo Campos, govenador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, em romper uma aliança de 10 com o PT surgiu como golpe para a petista Dilma Rousseff.

Perplexa com o pedido de demissão do ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, a presidente pediu um prazo para a saída de Fernando da pasta e solicitou que ele intermediasse um novo encontro dela com Campos. “Eu estou abobalhada! Não estou acreditando que a situação chegou nesse ponto. Eu estou estupefata, perplexa! Não esperava que o PSB tomasse essa decisão”, desabafou Dilma.

Atendendo a petista, Fernando Bezerra fez a ponte com Eduardo Campos e transmitiu o pedido que Dilma fez por um novo encontro. Porém, o governador pernambucano continua firme em sua decisão, ele até aceita voltar a conversar com a presidente, mas não voltará atrás com a decisão de romper com o PT.

Para Bezerra a presidente tenta manter os canais de comunicação abertos e se cercar de cuidados em relação ao PSB, para que a decisão tomada por Campos não se caracterize como um rompimento de fato. “O Eduardo nunca vai se furtar a conversar com a presidente. Mas posição do partido está tomada. E nem acho que é essa a intenção da presidente, reverter a decisão já tomada”, avalia Bezerra, que deixa o cargo no dia 29.

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