No primeiro dia de paralisação, os bancários fecharam, pelo menos, 3.864 agências em todas as capitais e cidades do interior onde há presença de instituições financeiras, além de centros administrativos de todos os bancos, segundo informou a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiros (Contraf).
Segundo dados da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), o país conta com 19.830 agências bancárias. Portanto, a paralisação do setor atingiu quase 20% do total.
O balanço da Contraf ainda é parcial e foi feito com base em dados enviados pelos sindicatos até as 18h. De acordo com a entidade, este índice de paralisação é superior ao alcançado no primeiro dia da greve do ano passado, quando os bancários fecharam 3.585 agências.
A greve atinge os 26 estados brasileiros e o Distrito Federal e todos os bancos, públicos e privados, e não tem prazo para terminar. “Como nos anos anteriores, a tendência é o índice de paralisação aumentar a partir do segundo dia, uma vez que os bancos até agora não acenaram com a retomada das negociações para apresentar uma proposta que contemple as reivindicações dos trabalhadores”, disse Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do comando nacional, por meio de nota.
Os bancários reivindicam reajuste de 11%, valorização dos pisos salariais, maior Participação nos Lucros e Resultados (PLR), medidas de proteção à saúde com foco no combate ao assédio moral e às metas abusivas, garantia de emprego, mais contratações, igualdade de oportunidades, segurança contra assaltos e sequestros e fim da precarização via correspondentes bancários, entre outros pontos.
Na sexta-feira (1), o sindicato deverá realizar outra assembleia para definir os rumos do movimento. A Febraban (Federação Brasileira de Bancos) disse que mantém a proposta já apresentada aos bancários e que espera retomar a discussão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário