sábado, 20 de setembro de 2014

Morador de rua é assassinado a tiros após discussão com vizinhos em Quixadá


O morador de rua Francisco Flavio Cunha Paulino, 28 anos, foi assassinado a tiros na tarde desta sexta-feira, 19, em Quixadá. O crime ocorreu num quiosque situado à margem do Lago dos Monólitos, um parque de lazer no entorno da cidade mais conhecido como Açude do Euripedes.

Segundo informações colhidas pela Polícia com uma companheira da vítima, de 27 anos, o crime ocorreu logo após a discussão de “Flavinho”, como era tratado por ela, com vizinhos, moradores de um imóvel próximo ao local do crime.

No momento do homicídio o casal estava preparando o jantar. Sem perceberem, foram surpreendidos por dois homens que se aproximaram numa motocicleta preta com descarga barulhenta. O garupeiro desceu e efetuou vários disparos de revólver. Os tiros atingiram a vítima no tórax. Ele ainda tentou se refugiar atrás de um balcão, mas antes caiu morto. Ela conseguiu correr e se escondeu até a chegada da Polícia. O suposto autor do crime tem as mesmas características do vizinho com qual “Flavinho” havia discutido horas antes, revelou a testemunha.

A companheira da vítima informou que haviam passado a morar juntos há pouco mais de ano. Ela havia conhecido “Flavinho” na cidade de Sobral, onde moraram na rua por alguns meses. Estavam em Quixadá há pouco mais de cinco meses e a dois moravam no quiosque abandonado. Antes haviam passado por Fortaleza, Pacajus e Canindé. Ele era usuário de drogas, de “mesclado”, uma mistura de maconha com crack, mas não era agressivo e durante o relacionamento ele nunca havia discutido com ninguém. Ele era vendedor autônomo. Morava no bairro Henrique Jorge, em Fortaleza.

A equipe da Polícia Civil já identificou os vizinhos envolvidos na discussão, uma mulher e seu filho. Segundo a testemunha ele tem as mesmas características do assassino. O imóvel onde eles moram estava fechado quando os policiais chegaram ao local. Uma multidão se concentrou do outro lado da rua, defronte ao quiosque, para ver o corpo. Uma equipe da Polícia Militar foi obrigada a preservar o local por horas. Antes de recolher a vítima, a equipe da Perícia Forense estava atendendo outra ocorrência, em Mombaça.

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