sábado, 30 de outubro de 2010

Marqueteiro de Recife diz que Dilma vai perder a eleição

Uma mulher grávida de três meses e um garotinho de apenas dois anos foram as vítimas mais recentes da violência no trânsito, ontem pela manhã. Vera Alexandre Leite, 30, e o filho, Pedro Thiago Alexandre Leite, voltavam da feira-livre do bairro Serrinha, caminhando pela calçada da Rua Freire Alemão, quando a colisão entre dois veículos jogou um dos automóveis contra a calçada e atingiu as vítimas.

Mãe e filho foram atropelados e lançados no portão da casa de número 310 daquela rua. O menino morreu na hora. Vera chegou a ser levada para o hospital mas não resistiu na Sala de Ressuscitação do Instituto Doutor José Frota (IJF).

Batida

O acidente aconteceu por volta das 8 horas, no cruzamento das ruas Freire Alemão e Elisa Baldo, na Serrinha. De acordo com testemunhas, o Gol preto de placa HXO-6023, de Caucaia, avançou a preferencial e bateu no Fox preto de placa NQM-2154, de Fortaleza. O motorista do Fox, Gerson Martins Costa, perdeu o controle do veículo e este subiu a calçada onde estavam a cozinheira Vera e seus dois filhos, Pedro Thiago, de 2 anos; e Carlos Eduardo, 8.

O menino mais velho correu quando viu o automóvel na direção da família e escapou ileso. "Ele viu a mãe e o irmão agonizando na calçada. Ficou gritando por socorro, pedindo ajuda. Ele chorava e chamava pela mãe e pelo irmãozinho mais novo", contou Cláudia, moradora da Rua Freire Alemão.

Várias patrulhas da Polícia Militar estiveram no local e, de acordo com os moradores, escoltaram o motorista do Gol para a delegacia da área. Os PMs não forneceram informações sobre a identidade do motorista, que segundo testemunhas, é um militar do Corpo de Bombeiros. "Eles o esconderam dentro de uma fábrica e, depois, o escoltaram para a delegacia", denunciou uma testemunha.

Os moradores da região também aproveitaram para denunciar a falta de sinalização naquelas ruas onde ocorreu o acidente e a imprudência dos motoristas que trafegavam nas vias. "A Rua Freire Alemão funciona atualmente como uma via de apoio à Avenida Dedé Brasil, porque o trânsito fica lento na avenida em horários de pico. Então, os motoristas passavam com muita velocidade aqui, colocando em risco as nossas vidas e dos nossos filhos", disse Cláudia.

Revolta

Enquanto os carros envolvidos no acidente não eram removidos do local, policiais militares permaneceram ali para evitar que os moradores, revoltados, ateassem fogo anos veículos. Uma equipe da Perícia Forense (Pefoce) fez levantamentos.

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