sábado, 30 de outubro de 2010

Polícia fecha casa de prostituição em Fortaleza com garotas de programa de Iguatu

Uma ação da Polícia Civil fechou uma casa de prostituição no bairro José Walter, em Fortaleza. A operação aconteceu na noite desta quinta-feira (28) e contou com 72 pessoas. Eram agentes e policiais do Cotan, Raio, Coin, Sefaz, Corpo de Bombeiros e Secretaria do Meio Ambiente. No local, haviam 36 garotas de programas que vieram de vários lugares do Brasil. O gerente do estabelecimento, Valteci Júlio Alves Rocha, foi preso e as mercadorias que eram vendidas apreendidas.

A denúncia foi feita pelos próprios moradores através da associação do bairro. Os populares gravaram diversas imagens e entregaram para a Polícia. Desde quando a casa foi aberta, há três anos, cerca de 50 ocorrências foram registradas contra as práticas realizadas no local. Um telão transmitia as performances de stripetease na calçada da casa. Segundo Eline Marques, coordenadora estadual do escritório de enfrentamento ao tráfico humano, as mães revelaram que as crianças assistiam as cenas e queriam reproduzi-las em casa.

Lá, trabalhavam três garçonetes e uma pessoa como caixa. Todas foram ouvidas na Delegacia e depois liberadas. As garotas de programa, porém, foram encaminhadas para suas cidades de origem. A maioria era procedente do interior do Estado (Quixeramobim, Iguatu, Juazeiro do Norte e Caucaia), mas também havia mulheres de São Paulo, Maranhão, Pernambuco e Bahia. A média de idade era de 20 anos e entre o grupo não havia menores. Elas cobravam entre R$ 80 e R$ 100 por programa e de R$ 30 a R$ 50 para fazer strippe. A entrada no estabelecimento era de R$ 5.

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