Somente este ano (entre 1º de janeiro e 15 de outubro), 3.890
celulares foram apreendidos nas penitenciárias e cadeias públicas do
Ceará, uma média de 13 por dia. Durante todo o ano passado, o volume de
apreensões chegou a 4.412 celulares (média diária de 12 aparelhos). Os
dados são da Secretaria da Justiça e Cidadania (Sejus).
A
entrada de celulares em presídios tem permitido a comunicação entre
integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC), segundo investigação
do Ministério Público de São Paulo, divulgada este mês. Somente no
Ceará, seriam 120 membros da facção criminosa.
Fragilidade
Fragilidade
O
volume de apreensões revela um cenário de fragilidade na segurança dos
centros de detenção do Estado. Impressiona a quantidade dos equipamentos
de comunicação que circulam entre os presos. Apenas no mês de
fevereiro, por exemplo, 1.035 aparelhos foram recolhidos pelos agentes
penitenciários.
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