sábado, 31 de julho de 2010

Caso Eliza Samudio parece,diz jornal americano

O jornal americano The New York Times publicou neste sábado (31) uma reportagem sobre o caso Eliza Samudio, chamando atenção para a repercussão nacional da história, que compara a uma novela.

A reportagem foi adiantada na noite desta sexta-feira (30), pela edição online do jornal, um dia após a polícia indiciar oito pessoas, incluindo Bruno Fernandes, o ex-goleiro do Flamengo.

O jornal também destaca que apenas o Flamengo tem cerca de 33 milhões de torcedores no Brasil, um país descrito como “obcecado pelo futebol”, e que o atleta, goleiro do time desde 2006, teve seu contrato suspenso com a equipe.

O jornal descreve o início do romance entre Bruno e a ex-amante, que dizia ter tido um filho com o goleiro. A criança, que também se chama Bruno, nasceu em fevereiro. Sobre a gravidez de Eliza, o jornal escreve que Bruno “aparentemente não recebeu bem a notícia”.

Em seguida, o jornal narra desde a denúncia de Eliza de que Bruno a teria ameaçado ainda enquanto ela estava grávida e termina com um investigador do caso, Edson Moreira, dizendo que Bruno é o autor intelectual e material do crime.

Liberdade

O advogado de defesa do goleiro Bruno, Ércio Quaresma, deve entrar com um pedido de liberdade para o jogador na próxima segunda-feira (2). Ele e outros seis clientes de Quaresma foram indiciados pela Polícia Civil de Minas Gerais na última quinta-feira (29) e responderão por sequestro, assassinato e ocultação do corpo da ex-amante do atleta.

Bruno, Luiz Henrique Ferreira Romão (o Macarrão), Flávio Caetano de Araújo (Flavinho), Wemerson Marques de Souza (Coxinha), Dayanne Rodriques do Carmo Souza, Elenilson Vitor da Silva, Sérgio Rosa Sales (o Camelo) e Fernanda Gomes de Castro foram indiciados por homicídio, sequestro e cárcere privado, ocultação de cadáver, formação de quadrilha e corrupção de menores.

Já o ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, responderá por homicídio qualificado, formação de quadrilha e ocultação de cadáver.

O adolescente de 17 anos, primo de Bruno, que assumiu participação no crime, ainda aguarda uma decisão da Justiça para a representação feita pelo Ministério Público de sequestro, assassinato e ocultação de cadáver.

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