segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Pesquisa mostra que 57% vão usar 13º salário para pagar dívidas

Pesquisa da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade) mostra que 57% dos consumidores pretendem utilizar o 13º salário para pagar dívidas. No ano passado, o índice era superior, de 64%, segundo o levantamento feito pela entidade durante o mês de outubro com 567 pessoas de todas as classes sociais.
Para o economista Miguel Ribeiro de Oliveira, coordenador da pesquisa, o dado indica que "a melhora da economia, com o crescimento da renda e do emprego, e o crescimento do crédito, reduziram as dívidas pendentes destes consumidores".

O estudo mostra ainda que 19% pretendem utilizar parte do 13º salário para compra de presentes; 12% pretendem poupar para os gastos do início do ano (como IPTU, IPVA, material e matrículas escolares) e 3% pretendem destinar o pagamento para compra e reforma de residência. Outros 6% já receberam o 13º ao longo do ano ou fizeram empréstimos de antecipação e apenas 3% pretendem poupar parte do que sobrará.

Segundo a Anefac, o índice de consumidores que pretendem guardar parte do abono, apesar de ainda pequeno, cresceu 200% na comparação com 2009, quando só 1% dos entrevistados afirmaram que poupariam parte dos recursos.

A Anefac destaca ainda o aumento de 11,76% no número de consumidores que pretendem utilizar o 13º para a compra de presentes ante o ano passado, "demonstrando o aumento da confiança do consumidor o que leva o mesmo às compras", e também um crescimento de 200% entre os que pretendem guardar parte dos recursos para as despesas do início do ano.

TIPOS DE DÍVIDAS

Dívidas do cartão de crédito representam 38% das que estão em aberto e que serão liquidadas com os recursos do 13º salário (aumento de 31% na comparação com 2009).

Na sequência, aparecem a cobertura do cheque especial, com 35% (queda de 12,% na comparação com 2009), e financiamento em atraso no bancos e financeiras, com 9% (aumento de 12,5% na comparação com 2009). Também há dívidas com prestação do comércio em atraso (8%), regularização do nome (7%) e dívidas diversas (como telefonia e tarifas públicas), com 3%.

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