O menino Flanio da Silva Macedo, 9 anos, cujo corpo foi encontrado
anteontem na zona rural do distrito de São Domingos, em Brejo da Madre
de Deus, no Agreste, foi morto num ritual macabro e cruel. Segundo a
polícia, cinco pessoas praticaram o crime. O casal Genival Rafael da
Costa, 62, e Maria Edleuza da Silva, 51, confessou o crime e está preso.
Também foram detidos na noite de ontem Ednaldo Justo dos Santos, 33, e
Edilson da Costa Silva, 31. À polícia procura um pai de santo, apontado
pelo casal como outro envolvido.
De acordo com as investigações, Flanio sofreu violência sexual por
cerca de 20 minutos antes de morrer. No ritual, teve o pescoço apertado
por um torniquete de madeira até a cabeça se separar do corpo. Segundo o
delegado responsável pelo caso, Antônio Dutra, o casal, que também
morava em São Domingos, ficou com medo de ser descoberto e linchado pela
população e se entregou no posto policial do distrito.
“Eles contaram ter recebido R$ 400 do pai de santo para pegar o
menino e participar do ritual. Antes de matar a criança, Genival e o pai
de santo se revezaram em atos de abuso sexual”, detalhou Antonio Dutra.
Segundo ele, os outros dois homens acompanharam o crime, mas não
participaram do abuso.
O corpo do menino foi encontrado anteontem, em estado de
decomposição, num local de difícil acesso, no Sítio Camarinhas, em Brejo
da Madre de Deus. Flanio Macedo estava com a cabeça a cerca de um metro
do corpo e sem os olhos. Seus braços e pernas foram amarrados e ele
estava sem roupas.
Perto do corpo havia objetos usados em rituais, como bonecos vodus, penas, ossos, velas, panelas e comida. A carroça com que o menino fazia frete também estava no local, que segundo a polícia, é conhecido pelos rituais de magia negra. O corpo foi encaminhado para o Instituto de Medicina Legal do Recife.
Perto do corpo havia objetos usados em rituais, como bonecos vodus, penas, ossos, velas, panelas e comida. A carroça com que o menino fazia frete também estava no local, que segundo a polícia, é conhecido pelos rituais de magia negra. O corpo foi encaminhado para o Instituto de Medicina Legal do Recife.
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