quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Doze anos após ataques de 11 de Setembro, mais de 1.000 socorristas são diagnosticados com câncer


Nos últimos anos, o câncer se tornou uma realidade para mais de 1.000 homens e mulheres que sacrificaram a própria saúde durante os trabalhos que sucederam os atentados de 11 de setembro de 2001 — e esse número deve crescer. 

Tina Engel, uma enfermeira oncologista de um hospital no Queens, em Nova York, trabalha no local há apenas dois meses e já identificou 12 novos casos de câncer, além de 25 pacientes que aguardam o resultado de seus diagnósticos. 

Amadeo Pulley, um policial de 47 anos, foi diagnosticado com câncer de rim em maio. 

— Dá um nó na garganta quando você primeiramente precisa contar para sua mulher. Mas eu disse para minha família e meus dois filhos que ficarei bem. Nós vamos superar isso. 

De acordo com o jornal New York Daily News, 12 anos após os ataques terroristas que deixaram quase 3.000 mortos, um estudo do Mount Sinai Medical Center encontrou uma taxa de câncer 15% maior entre os socorristas da tragédia do que entre as pessoas não expostas às toxinas do Marco Zero, resultantes da fumaça tóxica. 

Desde agosto, 1.140 pessoas e socorristas que trabalharam, viveram ou estudaram na área próxima ao ataque foram diagnosticados com câncer pelo Instituto Nacional de Segurança e Saúde Ocupacional.]

Um sintoma mais alarmante — hemorragia interna — levou ao diagnóstico de câncer gastroesofágico em 2011. Desde então, Cervellione já passou por inúmeras sessões de quimioterapia. Em 2013, um novo câncer foi descoberto e, com ele, vieram mais cirurgias e tratamentos. 

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